"Assim como do fundo da música
brota uma nota
que enquanto vibra cresce e se adelgaça
até que noutra música emudece,
brota do fundo do silêncio
outro silêncio, aguda torre, espada,
e sobe e cresce e nos suspende
e enquanto sobe caem
recordações, esperanças,
as pequenas mentiras e as grandes,
e queremos gritar e na garganta
o grito se desvanece:
desembocamos no silêncio
onde os silêncios emudecem. "
Octavio Paz, in "Liberdade sob Palavra"
4 comentários:
Voltou e tão mais belas páginas... sempre a mesma sensibilidade.
Que felicidade.
Vou já te adicionar aos blogs que sigo. e tem mais quero que conheça um endereço e vê se advinha sua dona...
http://marazade.blogspot.com
Através deste descobrirá mais duas páginas
Beijocas Anjinha
Malu,
Sê bem vinda a este meu novo espaço.
Visitarei os endereços que falas.
Beijos!
Minha querida
Um belo e nostálgico poema, um grito do fundo da alma onde guardamos os silêncios que nos paralizam a voz.
No nosso silêncio fica tudo o que doi.
Deixo-te o meu carinho e um beijinho
Sonhadora
Sonhadora,
No silêncio guardam-se os gritos mais profundos e sufocantes...
Beijinhos
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