4 de novembro de 2010

Adormece-me!

Como um grito surdo… solto
na linha do horizonte
a resposta avança devagarinho
e nascem-me flores de esperança
no olhar…
que pousa lentamente…
sobre os silêncios que se cruzam
no infinito do universo!
Tocas-me suavemente…
com essa ternura tão tua
deixando pedaços de memórias
esquecidas no tempo
sem tempo de voltar…
E num suspiro arrancado ao vento
teço ilusões…
que me cobrem as noites de sonhos
e pintam a alma
num novo caminho por percorrer…
Adormece-me apenas!
E deixa-me acordar entre as tuas mãos!

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