9 de novembro de 2010

Escutar a voz interior...

Mesmo que tivesse em mim toda a beleza duma rosa perfumada, todo o brilho da lua e das estrelas, todo o ruído do mar, toda a força do vento, a transparência da água, a beleza mais exótica do lugar mais belo ao cimo do terra, nada se compara ao dom mais importante que nos é dado, a vida… esta efémera passagem onde podemos partilhar os bons e os maus momentos com todos os que fazem parte da nossa existência, seja de que forma for… porque tantas vezes andamos a correr, e nem damos conta que nos esquecemos de dar uma palavra de agrado a quem está perto de nós, pensando que o outro já nos conhece e sabe o que sentimos. Ao invés de deixarmos para mais logo, porque não dizemos o que pensamos sem medo, sem receio, sem pensar, apenas ouvindo aquela voz que vive lá no fundo de nós, e que tantas vezes a calamos, ou simplesmente ignoramos, há que sentir, e deixar falar mais alto o que vive no mais fundo do nosso íntimo, e nos torne melhores, mesmo quando a adversidade parece imperar, podemos sempre retorquir com um gesto gentil, e ele se multiplicará no futuro. Tantas vezes maldizemos todo o mal que nos acontece, mas quando recebemos troncos com espinhos em retribuição das rosas que oferecemos, temos de olhar bem porque esses troncos também fazem parte do nosso caminho, de forma a aprendermos, a crescermos, e prosseguirmos a caminhada... Apreciemos a vida como se fosse a mais bela flor, que contemplamos num monte qualquer sem tocar para não estragar o brilho e a beleza, deixando que esta lentamente e no seu ritmo certo… um dia… se deixe ir pétala a pétala ao sabor do vento…

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