de solidão sentida
onde as lágrimas arrastam as saudades
de novamente ser…
Procuro em mim, o resto de ti!
Que deixaste plantado
ao longo dos dias do passado
trilhado pela musica da vida!
Onde as rugas reflectidas
num qualquer espelho perdido no tempo
me mostram que não sou mais eu…
Na contemplação infinita das horas,
nesta busca incessante de ti...
nesta busca incessante de ti...
Anseio tocar-te de novo
desejo aquecer-me nesse corpo inerte,
quieto no fundo da sala,
quieto no fundo da sala,
beijar cada canto sombrio da alma
e num consolo desmesurado
e num consolo desmesurado
matar o vazio que se agiganta
em turbilhão e que me povoa
em turbilhão e que me povoa
os pensamentos...
as emoções...
as emoções...
a mente...
e transforma a alegria em dor!
No arrastar pesado da vida,
olho-te uma vez mais,
o vejo um semblante mal desenhado
olho-te uma vez mais,
o vejo um semblante mal desenhado
que acorrentado a ti
naufraga nas tormentas que se avizinham,
aquelas que me trespassam
o ser todos os dias
sem deixar que a alma se solte
e pare para respirar!
Virá o dia!...
Em que a luz penetre em ti
e me volte a iluminar o olhar
e no rosto plantar um sorriso de esperança,
e no rosto plantar um sorriso de esperança,
e não mais me deixe só...
nesta dor que se alimenta
da escuridão!...
3 comentários:
Olá! Gostei e sigo!
Bjs!
Amiga,
Se tu entraste no meu texto, eu entrei no teu poema(aproveito para agradecer as tuas palavras, adorei, fizeste-me sorrir). Aqui revi sentimentos que me atropelam em alguns momentos..., enfrento-os de frente, olhos nos olhos, corpo a corpo sempre em busca de mim que não me permito a perder(me) neste caminho em que quero viver de paz e luz.
Adorei, lindo, pela esperança que também acalenta...
Bjos :)
Palavras que reconheço...
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