Just me: Leve toque do amor!

7 de fevereiro de 2011

Leve toque do amor!

Num suave gesto distraído,

num embalo perdido nos teus braços

sonho…

entrelaçar o meu sono no teu

em que cada suspiro saído em silêncio

na ponta do meu sorriso

se mistura em cheiros indescritíveis

imaginados…

em proibidas aparições nocturnas

como a luz do luar que vem beber

no espelho liquido do mar!

Balançando levemente nos acordes do vento

dois olhares bailam passo a passo

deslizando num delírio sem fim…

e perdidos no sonho

dois corações acelerados flutuam

como searas maduras

na fantasia dum encontro místico dos tempos

de contos de fadas e finais felizes!

E de cor de rosa se cobre a noite

numa delicada dança

de sabores…

onde a tua boca pousa na minha

e numa carícia delicada seduz a alma serena

em encantos mil

num beijo doce e apaixonado!

7 comentários:

Meri Aleixo disse...: Olá Sus!!
Como sempre uma linda poesia
ainda mais descrevendo uma noite o amor, os delírios, o embeber-se do amor
como uma lua que vem
apariçoões proibidas, o encontro marcado...

Lindo este amor de vocês Sus

Bj

Meri Aleixo; fevereiro 08, 2011
Sotnas disse...: Olá Sus, desejo que tudo esteja bem contigo!
Que realize este seu sonho, com todos os detalhes, desejados em teu sonho.
Pois sabemos que por e com amor tudo é possível, até mesmo os encontros proibidos!
É deveras prazeroso ler teus escritos. São poemas escritos com sensibilidade, e que você consegue demonstrar pelas palavras sentimentos do mais profundo do ser humano, amor! Parabéns pelos belíssimos poemas! E pelo espaço tão belo e prazeroso de estar!
Desejo a você e todos ao redor iluminada felicidade, obrigado pela amizade e carinho de suas visitas, abraços e até mais!; fevereiro 08, 2011
Fly disse...: Lindo!!!; fevereiro 08, 2011
Secreta disse...: Sonhas...e vives...e sentes!
:); fevereiro 09, 2011
Penélope disse...: Linda amiga, passei para deixar um grande abraço e dizer que esta descrição do que desejas está bela demais.; fevereiro 09, 2011
Moonlight disse...: Querida amiga,

Numa leve e suave escrita descreves a serenidade de um sonho bom.
Um sonho que se sonha de olhas abertos,olhando o infinito...

Bjinho cheio de luar; fevereiro 09, 2011
Penélope disse...: Pois menina, obrigada por ir sempre no meu cantinho.
Adoro passar por aqui e tenho comentado somente quem me comenta porque o tempo é curto e a gente vai seguindo tanta gente boa, tanta gente que escreve bem que não dá pra ter com todos, mas tu moras no meu coração e bem sabes disso, pois és uma das mais antigas seguidoras desde o Angel.
Um grande beijo e obrigada pelo carinho; fevereiro 10, 2011

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Arte poética

"o poema não tem mais que o som do seu sentido, a letra p não é a primeira letra da palavra poema, o poema é esculpido de sentidos e essa é a sua forma, poema não se lê poema, lê-se pão ou flor, lê-se erva fresca e os teus lábios, lê-se sorriso estendido em mil árvores ou céu de punhais, ameaça, lê-se medo e procura de cegos, lê-se mão de criança ou tu, mãe, que dormes e me fizeste nascer de ti para ser palavras que não se escrevem, lê-se país e mar e céu esquecido e memória, lê-se silêncio, sim tantas vezes, poema lê-se silêncio... o poema não tem estrofes, tem corpo, o poema não tem versos, tem sangue, o poema não se escreve com letras, escreve-se com grãos de areia e beijos, pétalas e momentos, gritos e incertezas, a letra p não é a primeira letra da palavra poema, a palavra poema existe para não ser escrita como eu existo para não ser escrito, para não ser entendido, nem sequer por mim próprio, ainda que o meu sentido esteja em todos os lugares onde sou, o poema sou eu, as minhas mãos nos teus cabelos, o poema é o meu rosto, que não vejo, e que existe porque me olhas, o poema é o teu rosto, eu, eu não sei escrever a palavra poema, eu, eu só sei escrever o seu sentido."

In a Criança em Ruinas de José Luis Peixoto

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"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a vida é a maior empresa do mundo. E que ela vai à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar o autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo…"

Fernando Pessoa