8 de agosto de 2011

Cinzas...

Num bailado incandescente de saudade
Choro os dias que ainda não desfaleceram
Cansados, sedentos da seiva que te alimentam!
Canto lamentos escorridos na alma
Doces, (en)cantos de um olhar teu...

Rodopiando incansavelmente te espero
Para voltar a beijar, sentir de novo o toque...
Da melodia triste que canta meu coração!
As lágrimas pintam-se no meu rosto frio, inerte
Preso no cais do tempo, amarrotado, rasgado...

Anseio perder-me em encantos teus!
Guardo acordes surdos do silêncio dos teus beijos
E nas mãos o perfume das rosas derramadas!
Em explosões cadentes de sentidos, inalo o perfume teu
Danço ao sabor enclausurado da memória...

Em vertiginosas sensações entrelaço-te no corpo e na alma
Aperto-te no peito contra os espinhos cravados!
Morro aqui, cinzas de um fogo ardente, perdidas ao vento
Tinta pintada pelos meus dedos (des)crentes
Poema esquecido no meu infinito ser!

3 comentários:

... disse...

Que lindo Sus,
que inspiração minha amiga



beijos

Meri Aleixo


Vim por um blog que só eu uso para descarregar as tensões escrevendo tudo o que me vem à cabeça ..rsrs

Liliana Farinha disse...

Amei Sus :)

Beijinho*

Penélope disse...

Passando para deixar um grande abraço e uma semana excelente minha amiga.

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