9 de outubro de 2011

Delírios incendiados!

Presa à fome de ti (mim)!
O silêncio quente dos teus lábios
Abandona-se em murmúrios (ir)reais de ternura
Poesia ditada pelo teu olhar penetrante
Na escuridão tímida dos dias
Emoções cúmplices nos braços do son(h)o
Serenata cantada em meus ouvidos…
Loucura, excitação de ardor do vazio
O corpo contorce-se em catarses constantes
Na dificuldade lenta em respirar(-te)
Embriagado de paixão e dor
Em transgressões alucinadas, perdidas…
Na neblina do medo, na ilusão da dor
Buraco negro no peito, dorido
Doce (en)canto!
Explosivo acordar, desse mar agitado de desejos...
Insanos, perdidos em conchas perfumadas de delírios
Confidências (in)confessadas
Promessas de carícias (in)finitas
Ferocidade indolente provocada pelo toque…
Da sombra dos teus dedos
Numa chama ardente de lágrimas e nostalgia
Despida de mim (ti)!
No leito da cama desarrumado…
Onde o impulso do teu olhar veste fascínio
Desejo, pecado, luxúria...
Onde vagueia a nudez obscena da lua
Em torneados de prazer de sexo ateados
Corpos (des)conectados na crescente intimidade
Em perfeita sintonia, num fogo incendiado!

2 comentários:

Moonlight disse...

Linda amiga...

"O amor é um fogo que arde sem se vêr............"
Lindooooo como sempre este teu sentimento

Bjinho cheio de luar

Anónimo disse...

arde-te!!!


beijo

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