estendo silêncios na palma das mãos
Abraço-te (me) e rendo-me de joelhos aos teus pés
São flores que carrego na alma!
Onde um rio corre sereno e calmo, em busca de mim
danço ao sabor do prazer do sonho,
tacteado nas rosas do vazio e da solidão
tacteado nas rosas do vazio e da solidão
Abraça o olhar que te persegue! Dá-lhe a mão!
Segura forte! Sem medo!...
Segue um novo trilho rumo à eternidade, e bebe
o sangue da vida de uma só golfada, como um derradeiro grito
rasgado no ar!
Saboreia cada trago lentamente, demoradamente…
como uma fruta colhida no pomar mais fértil, e afasta em delírio
essa mão que te (me) esmaga, em silêncios…
profundos de sons por inventar nessa pauta encadeada de espinhos
Solta a corrente! Que te prende a alma ao chão, e levita
na mais bela e doce melodia, em tons de cor de céu
Corre!... Salta!... Pula!...
E não mais pares…
a não ser no mais profundo do meu coração!
Espeta a dor mais funda com a espada da salvação
e desfaz sem piedade as sombras que te (me) inquietam
Renasce na fénix pintada pelo beijo meu
dado na boca mais doce de um olhar demorado
que te trespassa a alma, sem medo, sem pudor…
Diluindo todos os segredos narrados pelo destino
numa espiral de emoções
soltando a inocência que habita nas profundezas do ser!
4 comentários:
Sus, já te falei que gosto muito do que escreves,
já falei?
Gosto amiga Sus, e muito
Adorei que foi me visitar
beijos
comento com uma rasura que li em algures... a rosa é única, doce e amarga como a vida! Que a tua rosa seja perfumada!
Rosas, minha dor são rosas.
Tombadas feridas…apagadas da memória!
Secas as pétalas da luxúria…adormeço
Caio nos constantes desmaios das prosas…
(…nos constantes creres apagados, desfaleço!)
Dormência, factura de vida que seca a raiz do medo!
Enredo, parcial dos meus olhos, de onde ardem os tempos
(…e os lamentos…imaculada cor que enganas.)
Rosas negras da agonia, pestilência imortal
Como brotam os aromas da frivolidade da alma
Perco o norte, perco a chama, perco a calma
…finalizo a fuga, adormeço nesta erudita cama.
Rosa de sangue para onde vais?
Sereno nos espinhos cravados e varridos do corpo
Desmaio nesse cálice de vida… lembrança, pecados
Acredito, nas pétalas que caem, que fenecem a crença.
(dos devires e partires para além mágoa)
Rosa, simplesmente rosa, flor da dor.
Cai neste quarto de madeira, pousa em mim
Toca-me, fere-me, corrompe-me o corpo
Derrama tua fragrância, este será o meu atractivo….
…este será o meu fim…
Querida Sus,
È intenso e urgente o relembrar de viver,de nos sentirmos vivos!
Cheias de intensidade as tuas palavras hoje são demais urgentes em ti!
Bjinho cheio de luar
Olá Sus, e por cá continuas sempre a postar tão belos poemas com palavras repletas de sensibilidade de deveras expressividade destes teus tão profundo sentimentos! Parabéns por tão belas palavras e tão belas imagens a encimá-las!
Agradecido pelas visitas e comentários sempre tão gentis, assim deixo meu desejo que você e todos ao redor tenham intensa felicidade, grande abraço e até mais!
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